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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Califórnia vai às urnas para decidir sobre a legalização total da maconha

Proposta 19 liberaria cultivo, comércio e consumo da substância no estado.
Pesquisas mostram que ela deve ser derrotada nas urnas.

Os eleitores do estado americano da Califórnia estão decidindo nesta terça-feira (2) em um referendo se querem legalizar totalmente o cultivo, comércio e consumo da maconha no estado. Mas pesquisas mostram que a proposta deve ser derrubada.
Em um estado onde o cultivo e a venda de cannabis com fins medicinais é legal desde 1996, a Proposta 19 permitirá aos californianos maiores de 21 anos possuir até uma onça (28,35 gramas) de maconha e cultivar uma superfície máxima de 2,34 metros quadrados da planta.
O cultivo em grande escala e a comercialização da maconha - e a carga tributária - também seriam aprovadas, mas a aplicação ficaria a cargo das cidades e condados.
Este último dispositivo transformaria a Califórnia na "jurisdição política de vanguarda em termos de legislação da maconha", à frente da Holanda, afirmou à AFP Ethan Nadelmann, diretor da Drug Policy Alliance, uma associação que milita pela descriminalização das drogas.

Adesivo pró-maconha é visto colado a poste na cidade californiana de San Francisco. 
Adesivo pró-maconha é visto colado a poste na cidade californiana de San Francisco. (Foto: AP)
A "Prop 19", como é conhecida, tem o apoio de políticos, sindicatos e associações de defesa dos direitos civis, além de empresários, incluindo o bilionário George Soros, que na terça-feira da semana passada doou US$ 1 milhão à campanha a favor da legalização.
Em uma carta aberta, o filantropo repetiu os principais argumentos dos defensores da lei, ao destacar que "regulamentar e aplicar impostos sobre a maconha pode economizar as contribuições de milhões de dólares destinados às forças de segurança e às caras incinerações da droga, e por sua vez representar milhões de dólares a cada ano ao erário público".
"A lei não vai trazer imediatamente bilhões de dólares em recuros e não acabará de vez com os cartéis mexicanos da droga, mas seria um grande passo nesta direção", disse Nadelmann.
Mas, apesar do apoio, uma pesquisa recente apontou a vitória do "não" (49% contra 44%), após meses de liderança do "sim" nas sondagens.
Os opositores ao projeto de lei são numerosos, tanto a nível local como internacional.
Na Califórnia, os principais candidatos aos cargos de governador, senador ou secretário de Justiça são contrários à legalização do consumo e cultivo de maconha.
O procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, já advertiu que pretende considerar todas as opções jurídicas e políticas para contra-atacar os efeitos no caso de aprovação do texto.
Muitas vozes também se manifestaram contra o projeto além das fronteiras da Califórnia.
Na terça-feira, autoridades de dez países da América Latina manifestaram em uma reunião na Colômbia preocupação com a lei, ao apontar que os Estados Unidos não podem ao mesmo tempo "promover a criminalização de tais atividades em outros países e permitir a legalização da produção de drogas, aberta ou veladamente, em seu território".
De acordo com estatísticas federais, quase 7% dos 37 milhões de californianos fumam maconha pelo menos uma vez por mês.

Fonte:  G1

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