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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Gigantismo do Enem atrapalhou realização da prova, dizem senadores

16/11/2010

Número de inscritos equivale a quase o dobro de habitantes de Belo Horizonte

Senadores reunidos nesta terça-feira (16) com o ministro da Educação, Fernando Haddad, avaliaram que o gigantismo do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é um dos fatores que dificultam a sua aplicação.
Só neste ano, 4,6 milhões de estudantes se inscreveram para fazer o Enem, transformando a prova no maior "vestibular" já realizado no Brasil. Para dar uma ideia do tamanho, o número equivale a quase o dobro da população de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, com 2,4 milhões de habitantes.

Um vestibular de tamanho médio, como o da Unesp (Universidade Estadual Paulista), teve 80 mil inscritos - o Enem tem 57 vezes mais candidatos do que o processo seletivo da instituição. A vice-presidente da Comissão de Educação do Senado, Marisa Serrano (PSDB-MS), fez uma provocação.
- Será que não é possível regionalizar a realização do Enem? Será que o gigantismo do exame não prejudica a sua aplicação de maneira eficaz?
Haddad descartou a possibilidade imediata de fazer diferentes provas do Enem nas regiões do país porque isso exigiria um banco de questões muito “robusto”.
- A regionalização, mesmo que se estabeleça que a escala será a mesma - que, portanto, não importa onde o estudante faça a prova, ela será comparável e utilizável em qualquer instituição do país -, exige um banco de itens que tem que somar dezenas de milhares de questões.
O ministro disse que “não basta formular a pergunta” e que cada item deve passar por um tratamento estatístico "para garantir a comparação de resultados". As provas do Enem são elaboradas com a TRI (Teoria de Resposta ao Item), tecnologia que garante a isonomia das questões.
Mais de uma vez ao ano
O ministro voltou a defender a realização do Enem mais de uma vez ao ano. Segundo Haddad, a estratégia estava prevista para ser adotada em 2010 e abriria caminho para “menos atropelos” e “mais tranquilidade”.
No entanto, segundo o MEC, não houve tempo hábil para realizar duas edições do exame este ano.
- [A aplicação de mais de uma edição do Enem por ano] vai gerar menos angústia e permitir que outras instituições se habilitem a colaborar.
Haddad admitiu que a realização de mais de um exame por ano pode fazer com que o número de inscritos por edição caia. Trata-se de uma opção “possível e desejável” pelo ministério, afirma ele.
- O Inep está preparado para mais de uma edição por ano. Em 2009, foram três, mas [foram realizadas] no mesmo semestre para resolver problemas que apareceram na edição geral. Não precisa ser assim. Você pode diluir as três provas em três datas distantes entre si que permitam ao aluno participar mais de uma vez.

Fonte: R7

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