Autor: Luciana Prazeres
O novo cinema policial brasileiro tem o mérito de expressar uma realidade rejeitada pelo pensamento social majoritário, aquela que prefere esconder a poeira sob o tapete, forjando uma identidade que se reduz a carnaval e samba. É o fenômeno do cine-catarse que supera os maniqueísmos comuns ao cinema dos super-heróis e nos defronta com uma concepção hermética e pesada da violência urbana vigente no nosso país.
Esse momento está atrelado a um acontecimento cultural que teve seu apogeu relacionado à brutalização do cotidiano urbano – incitada a princípio pela ditadura militar, mas que se impôs até os dias atuais como uma fonte legítima de criações originais. Com mais presença de espírito do que outros gêneros, o “cinema de crimes” detona a realidade com uma lascívia surpreendente. Se inserindo como verdadeiro documento histórico que materializa e publica, desde o início, esse caos que nos aterroriza, através de personagens vencidos e apodrecidos por um sistema onde a crueldade e a corrupção desumanizam e banalizam o sentido da vida.
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